memoria descritiva dos equívocos da humanidade. Seu mundo é você, seu erro e sua interferência na vida dos outros (sejam eles animais, plantas, pessoas, matéria semimorta, etc.)
teoria do mundismo - nosso mundo é tudo o que nos resta devastar - ou não conhecemos nosso mundo se não estiver devastado.
esta devastação implica abarcar com o conhecimento impedindo um novo modo de aparecer, de ser fenômeno que as coisas e pessoas e animais têm em si e por si de modo que a cada vez apenas nos aparece o que elas têm como afirmação em nossa memória - significa que criamos um valor para ela(e) em nosso mundo mental que pode ou não referir-se a valores externos do mundo concreto
mas em nossa memória descritiva histórica o que fica na verdade é o valor que eu acredito que é verdade sobre ou para o outro, então, apenas minhas crenças.
na teoria do mundismo (mundo individual como resultado da interferência do mundo mental no mundo existencial concreto) temos sempre a prioridade e o poder sobre o mundo que acabamos por criar para os outros dentro de nossa mente - valorando. Pois, segundo a teoria que percebo, somos na mente dos outros apenas o que implicamos diretamente na retroalimentação da memoria descritiva dele e o que do outro repercute na nossa mente, tendo em vista que, se foge da memória tanto de um quanto do outro, perde o significado - tanto material quanto espiritual.
a partir disso, transformar o mundo em melhor ou pior depende mais dos modos de organização do meu pensamento sobre o mundo existencial concreto do que eu penso e aceito - o valor de "criação de mundo" do nosso pensamento, ou melhor, o poder de criar e modelar o mundo existencial concreto que nosso pensamento tem, só nos aparece quando percebemos o mundo que existe dentro de nós criado pelo nosso pensamento - então o mundismo se dá.
Percebendo as mútuas interferências de um mundo no outro, construímos o mundismo (mundo individual), desvinculamos da matéria a prioridade no modo de retroalimentação da nossa percepção mental. Criamos novos mundos.
